Assessoria em estimulação precoce na Educação Infantil: Uma intervenção a tempo

RESUMO


Este artigo relata a mediação do serviço de assessoria em Estimulação Precoce (EP), junto à equipe pedagógica de uma escola de Educação Infantil da Rede Municipal de Ensino de Novo Hamburgo (RME-NH). A demanda partiu de uma solicitação das
professoras que cuidavam de um bebê que apresentou especificidades no processo do desenvolvimento infantil. Tal solicitação movimentou a equipe pedagógica da escola em buscar o Núcleo de Apoio Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação (NAP/SMED).

Essa demanda, mesmo não elencada na faixa etária vigente para algum atendimento especializado no NAP/SMED, foi considerada relevante e pertinente ao serviço na modalidade de assessoria. Após assistir a demanda das professoras, orientações foram realizadas à equipe pedagógica, a qual coube direcionar a família em levar o bebê à consulta pediátrica e ao atendimento em Estimulação Precoce. Descartada a existência de algum problema orgânico e/ou neurológico e considerando que após oito meses a criança adquiriu a marcha autônoma, os desdobramentos da assessoria nos fez indagar sobre: O que de fato estava obstaculizando o desenvolvimento integral de Alfa? Esse questionamento resultou em um estudo de caso, por suscitar a importância do olhar e da escuta às professoras e à equipe pedagógica frente às interfaces que envolvem o desenvolvimento infantil. Concluímos que o serviço de assessoria em Estimulação Precoce é uma das formas de intervenção a tempo e configura-se como um importante aliado na detecção, intervenção e prevenção dos riscos do desenvolvimento infantil.

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