Tesouros do Pequeno Príncipe

Se você ainda não ouviu sobre a bela história do Pequeno Príncipe de Antoine de Saint-Exupéry, com certeza em algum momento da sua trajetória você ouvirá. 
          A cada postagem faremos pequenas reflexões deste clássico da literatura para você que é criança e para sua criança interna, caso você já se encontre na fase adulta, ou na adolescência, pré-adolescência… 
          Este livro vem recheado de ensinamentos e em cada pedacinho você descobre um valioso tesouro! 
          E você me perguntará: 
          – Aquele de Piratas, Castelos, escondidos? 
          Eu direi: 
          – Aquele que vale mais que ouro e dura por uma eternidade… são os tesouros da alma que fazem corações pulsarem na frequência alegria.  
          Você está pronto para começar a Caça aos Tesouros? 
           
          Começaremos por um lugar pouco visitado nos livros: a dedicatória do autor. Dedicatória em um livro ou trabalho é uma mensagem em que homenageamos uma ou mais pessoas que consideramos especiais. 
           
          “Há muito tempo atrás (Assim começam as grandes histórias), mais precisamente em 1943, o autor dedicou seu livro para um adulto. Vejam que curioso, o escritor inicia sua dedicatória pedindo desculpas as crianças por não estar dedicando seu livro para elas, mas sim, para o seu amigo adulto, gente grande e não mais pequeno… 
          Mas Léon era o seu melhor amigo. 
          Como é bom ter amigos! Não é mesmo? 
          Uma pista! Já encontramos um dos tesouros do Pequeno Príncipe!! Coletamos o nossa primeira joia rara: um grande amigo. 
          Em um mundo tão rápido e por vezes tão distante vivido em redes sociais, um amigo de verdade e verdadeiro é muito valioso. 
          Exupéry vai explicando outros motivos para esta homenagem, dizendo que seu amigo, apesar de ser grande, tinha uma sensível habilidade: a de compreender muitas coisas, inclusive as crianças… 
          Achou? 
          Mais um tesouro!! Compreender a vida e com a sabedoria das crianças. 
          A terceira justificativa em sua dedicatória, o autor diz que seu grande amigo sente frio e fome, mas não do corpo… Ele precisa ser acolhido, abraçado e confortado. E toda a criança sabe que não há lugar mais valioso do que o colo de aconchego de mãe, a proteção do pai, os mimos dos avós. 
          Estão vendo, mais tesouros vamos coletando nesta história e em nossa história chamada: Vida. 
          No final, o autor se rende e diz que se todos os seus argumentos não forem suficientes, ele dedica este livro a criança que seu amigo já foi e a todos os adultos que já foram criança um dia, mesmo que possam ter esquecido… 
          Há muitos tesouros aqui e nas páginas seguintes deste livro que vamos descobrir, mas fica a dica: 
          Criança pequena ou criança grande (aquela que ainda mantém a criança interior viva ou adormecida)… Crianças são puras e especiais e isso é uma grande riqueza, embora não tenha preço, com certeza tem muito valor. 

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